As contradições dos soviéticos, marxistas e anarquistas (Homenagem No. 6 para a Revolução Russa dos Sovietes Livres)

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Manifestações no centro de Petrograd (São Petersburgo), Rússia, 1917/1918. (James Maxwell Pringle/Libray of Congress)

Por Mintz

Tradução: Instituto de Estudos Libertários – IEL

Texto Original: http://www.fondation-besnard.org/spip.php?article2827

A revolução de 1917 desencadeou-se[1] como uma inundação e era difícil ver o seu alcance. Depois de derrubar a tirania, o povo entrou na fase da ação histórica. Foi inútil o esforço dos partidos políticos em ocupar posições estáveis para tentar se adaptar ao movimento revolucionário. O povo trabalhador avançava sem parar em sua investida contra os inimigos, deixando para trás as posições dos vários partidos[2].

Este turbilhão não deixou incólume as próprias massas e seus sovietes livres. E isso foi demonstrado por dois exemplos durante o início e os primeiros meses da revolução.

Foram soldados que libertaram em Petrogrado, em Março de 1917 (poucos dias antes das massas derrubarem o czarismo) dirigentes trabalhadores mencheviques encarcerados há um mês (e que seu próprio partido, dividido entre partidários da derrocada do czarismo e outros que o queriam reformar, deixava-os abandonados). Este grupo de soldados intuía perfeitamente a profundidade da crise social e como resolve-la.

Em Vladivostok, onde eu tinha acabado de chegar, os anarquistas conquistaram a simpatia das massas, de tal forma que quando o soviete, nas mãos dos mencheviques e socialistas revolucionários, decidiu não permitir a entrada de anarquistas na Rússia Europeia para enviar-nos ao exército e à frente, uma guarnição composta por quatro regimentos e baterias exigiu que nos deixassem ir para as nossas regiões de origem e apontaram seus canhões contra a cidade. Diante da ameaça, os socialistas revolucionários e os social-democratas (mencheviques), que tinham a maioria no soviete local, não abriram a boca.[3]

Inquietante é a ruptura entre, de um lado, o soviete de partidos políticos que se comportava como se o poder de decisão fora só seu e sem consultar nada e, do outro lado, um grupo de soldados que impunha que cada tendência política tinha direitos iguais.

Vê-se a importância das iniciativas revolucionárias e libertárias de vários grupos de soldados em ambas as extremidades, oeste e leste, do país e em duas cidades distantes 6.500 km em linha reta e quase 10.000 km por estrada (9.854) ou por trem (9.938).

Teoricamente, tendo estabelecido e mantido uma rede de informação entre os sovietes de soldados e trabalhadores para monitorar os supostos revolucionários e antirrevolucionários, o futuro do país poderia mudar. Na prática, foi inconcebível o regime totalitário czarista ser substituído por um Estado mais perverso e repressor.

Os Marxistas estavam unidos na sua quase ignorância da interpretação da Rússia, sustentada por Karl Marx em 1881 em sua carta a Vera Zasulich, que lhe tinha levantado a questão: se a “Comuna camponesa” na Rússia poderia servir como uma alavanca para uma mudança revolucionária do país. E Vera não tinha papas na língua:

Se, pelo contrário, a comuna está fadada a perecer, somente resta ao socialista, como tal, dedicar-se aos cálculos mais ou menos mal fundamentados para descobrir quantas dezenas de anos a terra do camponês russo passará a partir de suas próprias mãos para as da burguesia; em quantas centenas de anos, talvez, o capitalismo alcançará na Rússia um desenvolvimento semelhante ao da Europa Ocidental.

Marx respondeu que a sua análise económica se referia apenas aos países da Europa ocidental:

A análise apresentada em O Capital não oferece, portanto, razões nem a favor, nem contra a vitalidade da comuna rural, mas o estudo especial que fiz, e cujos materiais tenho buscado em fontes originais, convenceu-me de que essa comuna é a alavanca (point d’appui) da regeneração social da Rússia, mas que para que ela possa funcionar como tal, será necessário primeiramente remover as influências deletérias que a afligem por todos os lados e, então, assegurar-lhe as condições normais de um desenvolvimento espontâneo.

Observa-se que Karl Marx tinha abandonado seu profundo desprezo pelo campesinato, supostamente incapaz para a luta social. A consequência prática é que o movimento marxista russo se dividiu em dois grupos: o que acreditava no desenvolvimento de um grande partido político progressista dentro do czarismo (com duas vertentes, a que era capitaneada por Plejanov e a que Lenin liderava); e um segundo setor, o Partido Socialista Revolucionário (SR), que reuniu os operários e os camponeses para implementar a mudança social violenta, mas que foi dividido entre uma tendência maximalista (e um braço armado muito ativo) e outra parlamentar.

A partir de março de 1917, os marxistas estavam nos sovietes de direção política, especialmente o de Petrogrado, e não no governo interino com representantes da burguesia, exceto Kerensky, que solitariamente preparava o seu próprio poder ditatorial. A maioria dos marxistas apontava para um governo de esquerda, outros preferiram os sovietes de soldados e trabalhadores. “Mesmo os bolcheviques – o partido melhor organizado, o mais determinado e que ardentemente desejava o poder – tiveram que mudar várias vezes seus 45 lemas[4], desde “Pela Constituinte” para “Pelo controle operário da produção ” etc.”[5]

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Manifestações no centro de Petrograd (São Petersburgo), Rússia, 1917/1918. (James Maxwell Pringle/Libray of Congress)

Tampouco os anarquistas escaparam dos desequilíbrios causados pelo ímpeto das massas. No período de 1905-1910 vislumbraram-se três tendências: a do terror (no sentido russo dos SR e de grupos bolcheviques, que defendiam o uso da violência contra indivíduos e instituições czaristas), a da participação nos sovietes[6] e a criação de anarco-sindicalismo. Por alto, já se anunciava aos anarquistas a necessidade de se unir, sem necessidade de verticalidade.

É claro que a palavra organização não deve ser entendida no sentido da social-democracia. Para os sociais-democratas “organizar” significa colocar por sobre os indivíduos um Comitê Central. É exatamente o que Lenin interpreta: de acordo com sua visão, a organização representa um grupo de pessoas unidas por uma regulamentação. Obviamente o anarquismo está longe de ter esse entendimento administrativo da organização. Organizar-se significa unir-se para realizar uma meta comum: “a organização representa a união livre de indivíduos que lutam por um objetivo coletivo.” Para aqueles que reconhecem que os anarquistas têm uma meta comum, se deduz que é imprescindível uma organização comum para todos os anarquistas.[7]

Fevereiro de 1917 (ou seja, março no calendário ocidental) significou um período de liberação eufórica e de perigo dissimulado: os marxistas leninistas disfarçados como apoiadores mais dos sovietes do que do Partido!!

Ninguém obedecia, a iniciativa estava em todos. Nesses momentos, a revolução russa não foi guiada por ninguém. Então começaram a regressar do estrangeiro bastantes socialistas, da Sibéria voltaram os presidiários e os exilados políticos. E então se multiplicaram entre as massas gritos, slogans, promessas e advertências. As massas se distanciam dos “guias” de antes…Mas aquilo de “O rei morreu, viva o rei” repetiu-se mais uma vez. Anarquistas e os bolcheviques começaram a influenciar o movimento[8].

Os anarcossindicalistas já se manifestavam a 7 de março de 1917 com uma Declaração extraordinária do representante dos grupos anarquistas anarcocomunistas de Petrogrado sobre a possibilidade de participação de delegados anarquistas nas tarefas do soviete dos deputados de trabalhadores e soldados[9].

Os grupos brotavam e se ampliavam: Em Moscou, os anarquistas atuaram laboriosamente nas organizações espontâneas de trabalhadores. Jarkov, Ekaterinoslav, no vale de Donetz, do Don, Kiev, Odessa, todo o Sul da Rússia se impregnaram de propaganda anarquista, bem como os Urais e a Sibéria. Tudo isso deu oportunidade para os anarquistas fossem conhecidos pela grande massa de trabalhadores e camponeses. Em muitos lugares foram organizadas conferências locais e provinciais anarquistas.[10]

Não houve, no entanto, uma análise comum e a propaganda de aliança dos bolcheviques era enganosa:

Alguns anarquistas começaram a falar em integrar o Partido Comunista. Eles foram especialmente seduzidos pela ideia de aproximarem-se dos “famosos”, os velhos anarquistas, incapazes de intervir nos movimentos de massa, e por terem sofrido muitas decepções, temerosos “das explosões de fogo”. […] Eles se dedicaram quer seja para afirmar a inevitabilidade da ditadura do partido bolchevique, quer seja para apoiar a fundo o sindicalismo, quer seja para pregar o anarcobolchevismo.[11]

Paralelamente a influência anarquista se expandia. Na III Conferência dos Comitês de fábricas e Oficinas de Petrogrado em 10 de Setembro de 1917, o delegado anarquista Cherviakov propos realizar imediatamente a socialização da produção das empresas e do campo, o que significou a repetição da vontade anarquista da tomada das empresas por coletivos de trabalhadores. Kanev, historiador bolchevique, já havia se referido pouco antes a Lenin a propósito do controle operário, solicitado pelos anarco-sindicalistas, O sindicalismo rejeita a ditadura do proletariado ou relega, como o poder político em geral, ao segundo plano. Nós, no entanto, colocamo-lo  em primeiro lugar[12] E assim o historiador acrescenta a frase sobre Cherviakov: Na situação de grande crise nacional latente tais atitudes geravam um enorme perigo que fracionavam as forças da classe trabalhadora. Os bolcheviques se manifestaram decididamente contra a proposta anarquista.

Em outras palavras, os socialistas científicos e leninistas deram ordens aos sindicalistas e trabalhadores que as deviam obedecer. Do contrário, eles eram tratados como elementos manipulados pela contrarrevolução. Na conclusão do livro se lê: Com a vitória do socialismo na URSS, desapareceram as raízes materiais e classistas de um renascimento do anarquismo como uma corrente intelectual e política. A introdução é otimista: O marxismo-leninismo é uma grande concepção revolucionária. Ele cumpriu o principal objetivo que a humanidade já havia formulado: a criação na Terra de uma ordem social justa.[13] Era uma citação do Secretário Geral do Comité Central do Partido Comunista da URSS, Mikhail Gorbachev, durante o XXVII Congresso do PC, em 1986.

O livro de Kanev foi publicado em 1987: anos após as belas frases de Gorbachev e Kanev, a URSS entrava em colapso!!

No final de 1917, apenas a Federação anarco-comunista de Petrogrado tinha l8.000 afiliados. Existiam clubes anarquistas em numerosos bairros de Petrogrado, Moscou, Ivanov-Vosneseenk. Em Petrogrado, o jornal Burevestnik (anunciador da tempestade) teve em seu primeiro número 17.000 exemplares, em 11 de Novembro de 1917, e, em seguida, a tiragem foi de 8.000. […] Em 1918, os anarquistas publicavam 55 jornais e revistas, e alguns alcançavam grandes tiragens. “Аnarjia” de Moscou imprimia 20.000 exemplares, o órgão anarcossindicalista “Volni Truda [Trabalho Liberado]” teve 15.000 e a revista anarco-comunista “Svobodnaya Komuna [Comuna Libre]” 10.000.[14].

Três eventos aumentaram divergências:

-Em Junho 1917 o Primeiro Congresso Pan-Russo dos Sovietes que representa 20 milhões de membros. A grande maioria dos delegados eram mencheviques e socialistas revolucionários: se foram aprovadas a proposta dos SR de distribuição das terras aos camponeses e de solicitar o fim do envolvimento militar na guerra, ratificou-se a política do governo provisório, incluindo o aumento das ofensivas militares, sem meios para controlar eficazmente o governo. Deduziram-se grandes contradições e especialmente o pouco peso político dos bolcheviques.

– O golpe de Outubro de 1917 reuniu anarquistas, Bolcheviques e SRs de esquerda e destruiu a ameaça de tomada de poder por Kerensky, cada vez mais direitista. Mas o golpe instituiu o predomínio dos bolcheviques para pressionar o 2º Congresso dos Sovietes. A República dos Sovietes foi proclamada. E Lenin propôs que os SR participassem do governo, o que declinaram em Novembro, porque eles tinham um outro conceito de participação entre socialistas. Para eles e parte dos bolcheviques (Zinoviev, Kamenev, Shliapnikov) não devia ter inimigos entre suas próprias fileiras, mas um governo socialista genuíno.[15]

Depois de muitas hesitações e pressões, os SR entraram em 10 de dezembro de 1917 no governo, sem poder real, dado que Lenin impôs a criação de uma Comissão Extraordinária de Repressão da contrarrevolução e da Sabotagem: checa (ou cheka). Era um polícia oficial sob o controle exclusivo dos fiéis de Lenin.

– O Tratado de Brest-Litvosk assinado em 03 de março de 1918 parou a ofensiva do exército alemão no Oeste da Rússia. Mas representou uma traição para milhões de trabalhadores pela perda de parte do território (as províncias do Báltico, um pedaço da Ucrânia anexada pela Polônia e outro pedaço deixado para a Turquia) e pelo controle que se permitia ao governo alemão.

Permanecia o perigo de exércitos estrangeiros que avançavam com o apoio da direita na Sibéria. E na Ucrânia, a direita nacionalista e antissemita atacava os sovietes.Parte superior do formulário

Com esta situação muito perigosa, apesar da desorganização que causaram muito conscientemente, os bolcheviques se opunham com provocações armadas a seus próprios aliados anarquistas e SR. Os bolcheviques estavam certos de que anarquistas e SR já estavam divididos entre pró-bolcheviques (sinceros ou fingidos) e opositores que intuíam que deviam defender-se da aniquilação física.

A incorporação no Exército Vermelho de oficiais czaristas por Trotsky e a restauração da disciplina militar era um sinal inconfundível. A ditadura do proletariado já não era um slogan teórico evocado por Karl Marx, mas a ferramenta usual de um grupo que tomou o poder. Uma característica constante da história russa com seus caudilhos metade eslavos, metade tártaro-turcos, suas alianças instáveis e massacres de inimigos com suas famílias.

Além disso, os bolcheviques (ditadores antiproletários astutos) percebiam que seus contrários – parte dos anarquistas, dos SR e dos trabalhadores da fábrica e do campo – embora determinados, estavam mal-armados. Sua principal preocupação [a destes grupos] era a luta contra a direita para estabelecer uma revolução de verdade. Eles não tinham imaginado que pelas costas, o poder bolchevique armava contra eles uma ofensiva tão brutal e rápida. E se pensaram em uma aliança operaria anti- bolchevique, eles não tiveram o tempo nem os meios para estrutura-la.

Sem ânimo de traçar um catálogo de abusos leninistas, é preciso indicar momentos decisivos que foram ampliando as oposições e minguando as esperanças revolucionárias do proletariado com seus sovietes livres, ao contrário daqueles que os bolcheviques controlavam.

– Em Abril 1918, depois de uma campanha de difamação na mídia contra anarquistas, os chekistas e militares de Moscou atacaram de noite 26 mansões de ricaços ocupadas por anarquistas e prenderam 500 camaradas, matando 40 e tendo os agressores 12 baixas. Houve ataques em Petrogrado e cidades com atuação anarquista. Os jornais mais importantes foram proibidos.

Paradoxalmente, no sul da Ucrânia Nestor Makhno e seus companheiros anarquistas e simpatizantes começavam a organizar guerrilhas que se converteram logo em um duplo aríete revolucionário: contra o exército contrarrevolucionário e, se necessário, contra os opressores bolcheviques.

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Nestor Makhno e seus oficiais

-Em Julho, o embaixador alemão em Moscou foi morto por um SR e os chekistas mataram 500 SR

-A 30 de agosto de 1918, explodiram dois ataques sem precedentes:

Lenin foi baleado em Moscou, no final de um discurso em uma fábrica, por Fani Kaplan, anarquista condenada à prisão perpétua pelo czarismo, libertada como todos os presos políticos em março de 1917. Disparei em Lenin porque considero que é um traidor da revolução, e no futuro a sua personalidade irá minar a fé no socialismo. O que é este enfraquecimento da fé no socialismo, eu não quero explicar. Eu me considero uma socialista, mas agora não pertenço a nenhuma partido.[16]

Em Petrogrado foi assassinado o chefe da cheka Moiseí Uritsky por um simpatizante SR. A cheka emitiu um decreto em 05 de setembro de 1918 (dois dias após a execução-desaparecimento de Fani), enquanto cheka, com a novidade de aplicar aos “inimigos de classe”, o “isolamento em campos de concentração”; fuzilar todas as pessoas “em contato com organizações armadas brancas, conspiradoras e insurrecionais”. No final de 1918, a tomada de reféns foi generalizada[17].

“Um bom comunista é ao mesmo tempo um bom chekista”[18] afirmou Lenin, um ano e meio depois do ataque à sua pessoa e à instauração do poder arbitrário latente da cheka contra toda a população da URSS.

Uma excelente definição do marxismo-leninismo explicando outros massacres entre 1919 e 1921 e a assunção do mais destacacdo discípulo de Lenin, José Dzugashvili foi definida como o homem de aço “Stalin”. Isso só foi possivel porque eles derrotaram  seus rivais. O colapso da União Soviética, sem traidores trotskistas e sem agentes contrarrevolucionários (exceto os próprios bolcheviques) já está no dia a dia marxista-leninista de 1917-1918.

[1] A revolução surgiu espontaneamente a partir de inúmeros grupos de soldados e trabalhadores que logo em seguida se juntaram aos Sovietes.

[2] Gorelik, Komov y Volin Répression de L’Anarchisme en Russie Soviétique [Gonenia na anarjizma v Sov. Rossii], Berlín, Groupe des anarchistes russes exilés en Allemagne, 1922. Lista alfabética de anarquistas presos na parte ocidental da Rússia, 10% do país. Se indica o ofício de cada prisioneiro e 98% eram de origem proletária.

[3] Anatol Gorelik El anarquismo en la revolución rusa. Buenos Aires, Anarres, 2007, «Los anarquistas en la revolución rusa», Berlín, marzo de 1922, p. 100.

[4] O Comitê Central do Partido Comunista Bolchevique se pronunciou por um governo provisório. Quando o Estado alemão autorizou o retorno da Suíça para a Finlândia em um vagão lacrado de 32 revolucionários russos (com suas famílias), entre os quais Radek, Kamenev e Lênin, este impôs ao Comitê Central do Partido Comunista “Todo poder aos sovietes”. Desde então, a ideia era que os quadros comunistas se introduzissem neles e os manipulassem de acordo com sua vontade.

[5] Gorelik, Komov e Volin Répression …o. c.

[6] Kropotkin ofereceu em 1906 uma posição prática sobre a eficácia dos atentados. [Http://www.fondation-besnard.org/spip.php?article798].

[7] Daniil Novomirski Iz programmi Sindikalnogo Anarjizma [Programa do anarco-sindicalismo], Odesa, 1907, p. 172 [http://www.fondation-besnard.org/spip.php?article1149].

[8] Anatol Gorelik El anarquismo en la …o. c, p. 99.

[9] Dоkumentalnoe nasledie anarjisti. Dokumenti i materiali [Acervo documental dos anarquistas. Documentos e materiais escritos], Tomo II 1917–1935, Moscú, Rosspen [Rossiiskaya Politichekaya Entsiklopedia, Enciclopédia política russa], 1999, n° 285 e 286.

[10] Anatol Gorelik El anarquismo en la …o. c, p. 99-100.

[11] Ídem, p. 101.

[12] Lenin “¿Se sostendrán los bolcheviques en el poder?”, 1° de outubre de 1917.

[13] Serafim Kanev Revoliutsia i anarjizm (Iz istorii borbi revoliutsionnij demockratov i protiv anarjizma bolshevikov 1840-1917 g.) [A revolução e o anarquismo (história da luta dos democratas revolucionários e bolcheviques contra o anarquismo], Moscovo, Mysl de 1987 , pp. 286- 287, 294, 5.

[14] Dados e citação de Serafim Kanev (Окtobriaskaya revoliutsia i kraj anarjizma (borba partii bolshevikov protiv anarjizma 1917-1922 [La revolución de Octubre y el fiasco del anarquismo (la lucha del partido bolchevique contra el anarquismo], Moscú, editorial Mysl, 1974, pp. 54-56.

[15] Isaac Nachman Steinberg En el taller de la revolución, Buenos Aires, Americalee, 1958, p. 45.

[16] Fani Kaplán la militante antizarista y antileninista [http://www.fondation-besnard.org/spip.php?article2432].

[17] Nesta medida, ele enviou uma carta a Lenin Kropotkin, em dezembro de 1920, Ver “Cartas de Peter Kropotkin a Vladimir Lenin” “Por acaso seus camaradas não sabem que como comunistas – quaisquer que tenham sido seus erros – trabalham pelo futuro? Por isso, em nenhum caso podem sujar o seu compromisso com seus atos, tão parecidos com um medo animal “[http: //www.fondation- besnard.org/spip.php?article1751]

[18] «хороший коммунист в то же время есть и хороший чекист». Discurso sobre as cooperativas, 3 de abril de 1920, IX Сongreso do partido comunista (29 de março- 5 de abril de 1920), edición rusa, tomo 40, p. 279. En ruso [http://leninism.su/works/79-tom-40/620-9-congress.htm].
En castellano: Lenin Obras, tomo X, p. 214 [https://www.marxists.org/].

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